Descrição
Tudo começou com duas promessas: um lar nacional judaico e um Estado árabe na Palaestina pelo governo britânico durante a Primeira Guerra Mundial.
O Mandato Britânico, cuja administração substituiu o Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, enfrentou dificuldades em administrar o território pelo início das hostilidades entre árabes e judeus nos anos 20 e 30. A fim de encontrar uma solução viável para o problema, foi acordado pela Comissão Peel que haveria uma divisão das terras palestinas entre os dois povos, com a criação de dois Estados soberanos. O território estava sob administração da Inglaterra em nome da Liga das Nações.
Como o governo britânico provou ser incapaz de administrar o Mandato após a Segunda Guerra Mundial, a questão foi transferida para as Nações Unidas encontrar uma solução viável para o conflito que já tinha se iniciado. Em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas debateu o assunto em sessões especiais sobre a situação da Palaestina. Foi criada a Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina (UNSCOP) para deliberar a respeito de duas questões: a criação de dois países independentes ou a criação de um único Estado e a internacionalização de Jerusalém. Para o mundo árabe, não há soberania judaica na Palaestina, referindo-se ao território em que o Estado de Israel é “Palestina ocupada”.
O foco dos conflitos atuais na região está relacionado à autodeterminação.
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